A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é uma doença séria que afeta cerca de 500 mil brasileiros e é a principal causa de morte súbita no mundo.
No entanto, a doença é frequentemente subdiagnosticada no Brasil, principalmente por falta de informações específicas para o diagnóstico e tratamento.
Para combater essa situação, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) lançou a primeira diretriz brasileira para a CMH, que será utilizada por médicos para auxiliar no diagnóstico, estadiamento, tratamento e prevenção da morte súbita.
A diretriz, elaborada por mais de 70 especialistas, destaca a importância da avaliação detalhada em atletas, além de indicar exames específicos para investigar e confirmar o diagnóstico.
A CMH se caracteriza pelo aumento da espessura do músculo cardíaco (hipertrofia) ao longo do tempo, geralmente devido a um defeito genético.
Isso leva à hipercontratilidade e hiper-relaxamento do coração, o que pode causar hipertrofia do miocárdio e sintomas de insuficiência cardíaca, como dor no peito, arritmias e obstruções no fluxo sanguíneo.
A morte súbita ocorre por um ritmo cardíaco anormal, principalmente durante a atividade física.
Embora a doença seja comum e grave, na maioria dos casos (90%) ela não apresenta sintomas, o que aumenta o risco de falsos diagnósticos e morte súbita.
A nova diretriz brasileira da CMH é um passo importante para melhorar o diagnóstico e tratamento da doença, o que pode salvar vidas, principalmente de jovens atletas.
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