Apesar de já passar 4 anos desde a pandemia da covid-19, muita coisa ainda precisa ser estudada.
Um estudo científico da “Clinical Imunology” mostrou alguns resultados curiosos em testes com a vacina covid da pfizer.
A vacina induziu imunidade humoral (anticorpos) e celular (células T) eficaz contra o SARS-CoV-2, a qual começou a diminuir após seis meses, necessitando de reforços constantes para garantir a proteção.
Também foi observado mudanças duradouras na atividade genética das células do sistema imunológico após a vacinação.
Além disso, a vacinação modulou a resposta imune inata, medida pela produção de citocinas inflamatórias após a estimulação – maior liberação de IL-1/IL-6 e menor produção de IFN-α, e o efeito disso ainda é desconhecido.
Esses dados ampliam o conhecimento sobre os efeitos imunológicos gerais dessa nova classe de vacinas e reforçam a necessidade de estudos adicionais para elucidar seus efeitos nas respostas imunes inata e adaptativa.
Pontos que necessitam de investigações futuras:
- Avaliar a eficácia da vacina em populações com ancestralidade e estilos de vida diferentes, pois a resposta imune depende de fatores como genética, dieta e exposição a estímulos ambientais, que variam entre populações.
- Ampliar o estudo temporal da atividade genética das células do sistema imunológico.
- Confirmar se as alterações observadas na resposta a estímulos diferentes em laboratório também ocorrem em testes em seres vivos.
- Realizar estudos maiores com populações diversas e investigar a incidência de infecções por outros patógenos após a vacinação com a pfizer.
Conclusão:
Portanto, a vacina da pfizer apresenta efeitos em ambos os ramos do sistema imunológico, adaptativo e inato.
Além disso, induz mudanças significativas na produção de interferon, o que necessita de investigações mais detalhadas para compreender sua contribuição para uma resposta inflamatória equilibrada durante infecções por SARS-CoV-2 (novo coronavírus da covid-19) ou outros patógenos.
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